Relato:

O objetivo é realizar a caminhada com a mochila cargueira, subindo e descendo a trilha da Pedra Grande, simulando assim, muito bem, o grau de dificuldade encontrado em trilhas de acesso a algumas cavernas, servindo de parâmetro para se avaliar as condições de um novato ou não, para enfrentar a realidade de uma expedição com esse nível.
Já a atividade de técnicas verticais em campo, e com uma altura de trabalho, generosa, também se torna um ótimo teste psicológico, físico e técnico para a avaliação e preparação de quem está disposto a encarar as atividades no mundo subterrâneo , sendo logicamente este, o segundo passo para a preparação, uma vez que inicialmente, os treinos são realizados em ambiente urbano, em uma torre de treinamento, onde é possível conhecer as técnicas de subida e descida em corda, confecção de nós, passagem de fracionamento, ancoragens, entre outros.
Quanto mais repetimos as atividades, mais nos familiarizamos com todas as técnicas e equipamentos, fazendo com que tenhamos maior domínio e tranquilidade para executá-las, mesmo nas condições mais adversas.
Assim, com a possibilidade de mais um ótimo dia de treinamento, seguimos para Atibaia, chegando no pé da montanha, por volta de 10:00 h, iniciando a subida somente 40 minutos depois e atingindo o local onde desenvolvemos as atividades de vertical, às 13:45 h.
Infelizmente, desta vez não conseguimos efetuar o treinamento na via mais alta, mas nada que comprometesse a adrenalina e a qualidade do mesmo.
Concluído o treino de vertical, para aumentar o grau de dificuldade e unir o útil ao agradável, repetimos o prolongamento da nossa estada na rocha, para contemplarmos o pôr do sol e somente depois, já com a noite caindo, as 18:25 h, iniciamos a descida com o uso das lanternas.
20:20 h, com praticamente duas longas horas de caminhada, trilha abaixo, chegamos na base da montanha.
22:40 h estávamos de volta à Jundiaí.
Ótimo dia, ótimo treino!!!!

Mauro de Oliveira Neto

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